segunda-feira, 18 de março de 2013

Sugestões de história para a hora do conto





Hora do conto

























  





























































RECURSO PARA CONTAÇÃO DA HISTÓRIA





AMEI ESTA HISTÓRIA!




















Era uma vez, numa quinta numa terra estranha e distante, vivia um pequeno porquinho diferente de todos os outros pequenos porquinhos ao seu redor.O pequeno porquinho era diferente de todos os outros porquinhos porque era verde, não, porque era verde fluorescente, mesmo, verde que brilhava na noite.Ora, o pequeno porquinho verde gostava realmente de ser verde. Não que ele não gostasse da cor dos outros porquinhos, não, não era nada disso, ele até achava o cor-de-rosa uma cor bonita, mas, na verdade, ele gostava de ser assim, assim verde, assim um bocadinho diferente e um bocadinho peculiar.Os outros porquinhos ao seu redor é que não gostavam nada do pequeno porquinho verde; tinham inveja da sua cor especial e, por isso, metiam-se com ele, faziam-lhe a vida negra, e as suas queixas e zangas permanentes acabaram por aborrecer os donos da quinta e um dia estes pensaram “Hmmm, o melhor é fazermos qualquer coisa para acabar com isto”.E, se bem o pensaram melhor o fizeram, e então, uma noite, quando os porquinhos estavam todos a dormir nos vastos campos da quinta, os homens agarraram no pequeno porquinho verde e levaram-no para o celeiro, com o pequeno porquinho verde sempre a guinchar e a chorar, e os outros porquinhos a rir-se dele, e quando chegaram ao celeiro os donos da quinta abriram este enorme barril cheio de uma tinta cor-de-rosa muito especial e meteram lá dentro o pequeno porquinho verde até ele ficar coberto da cabeça aos pés com aquela espessa tinta cor-de-rosa, e nem um pedacinho de verde ter sobrado, e depois mantiveram-no pendurado até a tinta acabar de secar.E o que era muito especial a propósito desta tinta cor-de-rosa era que esta tinta não poderia nunca ser lavada ou pintada por cima. Não poderia nunca ser lavada nem poderia nunca ser pintada por cima.E o pequeno porquinho verde pensou “oh, por favor, meu deus, por favor, não me deixes ser como o resto dos porquinhos, eu gosto tanto de ser assim um bocadinho peculiar”.Mas era tarde demais. A tinta tinha secado e os donos da quinta mandaram o pequeno porquinho para junto dos outros porquinhos, e todos os porquinhos cor-de-rosa se riram do pequeno porquinho à medida que ele caminhava, triste, até chegar ao seu pedaço de relva favorito, tentando perceber porque é que deus não tinha escutado as suas preces, mas não conseguia entender e então chorou, chorou até adormecer mas mesmo as dezenas de lágrimas que chorou não podiam lavar aquela horrível tinta cor-de-rosa pois aquela tinta não poderia nunca ser lavada nem poderia nunca ser pintada por cima.Ora, nessa noite, enquanto todos os porquinhos continuavam a dormir nos campos da quinta, veio esta estranha tempestade, com grandes e grossas nuvens, e começou a chover, devagarinho primeiro mas depois com mais força e mais força e mais força.E esta chuva não era uma chuva normal mas uma chuva verde muito especial, quase tão espessa como tinta e, mais do que isso, esta era uma chuva ainda mais especial porque o verde desta chuva não poderia nunca ser lavado ou pintado por cima. Não poderia nunca ser lavado nem poderia nunca ser pintado por cima.E então, quando a manhã chegou e a chuva parou e todos os porquinhos acordaram, os porquinhos descobriram que todos se tinham transformado em pequenos porquinhos verdes. Todos, menos um, claro, o nosso pequeno porquinho verde que era agora o único pequeno porquinho cor-de-rosa porque, nele, a chuva verde não fizera qualquer efeito por causa da tinta cor-de-rosa especial com que os donos da quinta o tinham pintado.E, enquanto olhava para aquele mar de pequenos porquinhos verdes à sua volta, a maior parte dos quais chorava como bébés, o porquinho sorriu e agradeceu aos céus por lhe terem permitido que continuasse a ser assim um bocadinho diferente, assim um bocadinho peculiar. Sabendo que, afinal, seria sempre um bocadinho diferente. E um bocadinho peculiar.
The Pillowman, A Play, Martin McDonagh
http://butterfliesfairies.blogspot.com.br/2006/10/histria-do-porquinho-verde.html




HISTÓRIA
A boneca e o cavalo branco

Era uma vez uma fada que morava numa casa feita de nuvem por detrás das montanhas brancas. Essa fada apanhava os brinquedos que os meninos deitavam fora.
— Pobre cavalinho — disse, ao descobrir o pequeno cavalo branco caído no chão. — Vem comigo para minha casa. Quero cuidar de ti. Precisas de uma perna nova, de ferraduras, uma sela e arreios novos.
A fada penteou-lhe as crinas e escovou-lhe o pêlo até ele voltar a brilhar.
— E agora — disse — tens de conhecer os teus novos amigos.
— Boa tarde! — disse a boneca.
— Boa tarde! — disse também a raposa.
— De onde é que tu vens? — rugiu o urso.
— Um menino deitou-me fora — respondeu o cavalinho branco.
— A mim foi uma menina que me deixou ficar à chuva — disse o urso.
— Eu fiquei esquecida na praia! — exclamou a boneca.
— A mim, um menino perdeu-me na rua — disse a raposa.
Mas a fada sentia-se triste.
“A minha casa não é suficientemente grande para todos os brinquedos do mundo deitados fora, esquecidos e perdidos”, pensava ela.
— Temos de consolá-la! — disse o cavalinho. — Afinal, ela salvou-nos a todos.
— Exactamente! — disseram também o urso, a raposa e a boneca. — Temos de fazer alguma coisa.
— Eu conheço um prado com flores de estrelas — disse o cavalinho branco. — Podemos ir lá colher um ramo para a fada.
— Isso pode ser perigoso — disse a raposa. — O campo das flores é vigiado pela noite negra.
— Eu não tenho medo nenhum — disse o cavalinho branco.
— Eu também não tenho medo — disse a boneca, pondo a capa vermelha. Sentou-se em cima do cavalo e saíram os dois a galope.
A raposa abanava a cabeça.
— Eu conheço a noite — disse ela e, às escondidas, foi atrás deles.
— Eu — disse o urso — prefiro ficar em casa.
No campo das flores, o sol brilhava.
— Oh, que flores tão lindas! — exclamou a boneca, começando a colher o ramo. O cavalo branco descobriu erva tensa e água no ribeiro. Estavam tão entretidos, que se esqueceram do que a raposa lhes tinha dito.
De repente, diante deles, ergueram-se umas grandes asas negras.
— Quem está a tirar as minhas flores? — disse uma voz ameaçadora.
Era a noite.
A boneca e o cavalo branco quiseram fugir, mas já era tarde de mais. A noite tinha engolido não só as flores mas também o cavalo branco.
A boneca desatou a chorar e chamava por socorro. Apareceu então a raposa.
— Não tenhas medo — disse ela. — Eu conheço a noite. Ela parece perigosa, mas nós conseguimos ser mais fortes do que ela. Aliás, nem é preciso ter medo. Ela só nos cobre com as suas asas negras para nos deixar sonhar à vontade.
A boneca pensou na fada e na casa feita de nuvem, e o medo fugiu, juntamente com a noite. Ouviu então um tilintar suave. O cavalinho branco estava de volta e, no prado, as flores começaram novamente a florir.
O cavalinho branco, a raposa e a boneca regressaram a casa de madrugada. A fada esperava-os à porta.
— Estava à vossa espera — disse ela.
A boneca estendeu-lhe o ramo. A fada ficou muito contente e tomou-os a todos nos braços.
Max Bolliger, Helge Aichinger
Die Puppe auf dem Pferd
Zürich/München, Artemis Verlag, 1975
Texto adaptado
historiasparaosmaispequeninos.wordpress.com/.../








HISTÓRIA " A CENTOPEIA E SEUS SAPATINHOS"



A Centopeia e seus Sapatinhos

Milton Camargo Ed Atica


Naquela manhã, a Centopeinha acordou mais cedo.

Era dia de comprar sapatos e ele gostava muito de fazer compras.

Levantou, arrumou a sua caminha e foi para sala tomar café.

Sua mãe já tinha arrumado a mesa. O café estava quentinho e havia uns bolinhos de que ela gostava muito.

-Menina, ande logo! Senão vamos chegar muito tarde, e não vai dar tempo de comprarmos todos os sapatos de que precisamos.

Dona Centopeia e sua filha pegaram os seus chapeus e suas sombrinhas, porque estava um sol muito forte, e saíram.

Quando chegaram à loja, a joaninha veio atendê-las:

-Bom dia, D. Centopeia! Como sua filha está bonita! Fazia tempo que a senhora não aparecia.

A Centopeinha e sua mãe foram olhar os sapatos que estavam na vitrina.

A Centopeinha pediu um sapato vermelho, muito bonitinho.

A Joaninha subiu e desceu a escada, subiu e desceu, subiu e deceu diversas vezes para razer os pares de sapato para amenina.

A Joaninha colocou os sapatos na Centopeinha e ela andou um pouco para ver se eles não apertavam os seu pezinhos.

-Dona Joaninha, estão muito apertados. Não tem um número maior?

-pediu a Centopeinha.

E a Joaninha subiu e desceu novamente a escada, subiu e descu, subiu e desceu diversas vezes para buscar sapatos maiores.

Quando acabou de colocar os sapatos nos pés da Centopeinha, a Joaninha não tinha mais forças nem para levantar.

Dona Centopeia, então abriu a sua bolsinha, pagou os sapatos e dissa para Joaninha:

-Você, hoje está muito cansada. Amanhã eu volto para comprar os meus sapatos.

E a Joaninha desmaiou.

Bjinhos coloridos!!!

 RECURSO, UM AVENTAL  E DEDOCHES









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